Entenda como a inteligência virtual pensa

20 maio 2022

Você, provavelmente, já ouviu falar em inteligência virtual ou artificial. A princípio, o termo pode soar estranho, uma vez que tendemos a atribuir a característica de “inteligência” apenas a seres vivos, sobretudo para os humanos. Mas, a verdade é que o avanço tecnológico permite às máquinas, cada vez mais aprendizado e autonomia sobre suas ações. Dito isso, o termo inteligência virtual faz cada vez mais sentido.

Mas, afinal, como é possível que dispositivos eletrônicos e softwares aprendam e possuam esse atributo tão importante? O Tudo Tecnologia preparou esse artigo, onde iremos responder essa e outras perguntas para você. Nos acompanhe para entender melhor como a inteligência artificial pensa.

Sem mais delongas, vá direto ao ponto:

Inteligência Artificial
Inteligência Artificial

O que é Inteligência virtual

Vamos começar com a definição do termo, caso você não saiba do que se trata. Você pode encontrá-lo de diversas formas, como “inteligência virtual”, “inteligência artificial” ou ainda pelas abreviações “IA” e “AI”. A última forma diz respeito a abreviação na língua inglesa, “AI”, define “artificial intelligence”.

Atualmente, a inteligência artificial já define todo um campo de estudos, com cursos superiores sobre o tema sendo aplicados em grandes universidades dos EUA. Em suma, o termo é utilizado para se referir a máquinas, sistemas ou softwares que, de certa forma, imitam a inteligência humana, a fim de executar diversas tarefas.

A IA é uma das principais tecnologias que vem causando mudanças significativas no mundo, e na maneira como muitas coisas funcionam. Ademais, a perspectiva é de que ela siga evoluindo, permitindo cada vez mais alterações através de ações variadas.

Um cenário muito comum em obras de ficção científica é o de um mundo dominado por robôs e máquinas autônomas. É possível dizer que nos aproximamos cada vez mais dessa realidade, em que esses dispositivos inteligentes poderão estar, integralmente, presentes em nossa rotina. A maioria das obras mostra uma visão pessimista, em que as máquinas se revoltam, agindo por conta própria e se viram contra os humanos. Em contrapartida, o objetivo da IA é contribuir conosco, facilitando as mais diversas ações em âmbitos variados.

Um outro termo que anda de mãos dadas com o da inteligência virtual é o “machine learning”, que define o “aprendizado das máquinas”, possibilitando que ela tenha a tal inteligência. Através de coleta de dados e interpretação de padrões, a inteligência artificial aprende sobre o funcionamento de diversos sistemas e, assim, age dentro do esperado.

Como a IA pensa

Agora que você já sabe a definição básica do termo, vamos entender melhor como a IA pensa, afinal, o pensamento é um grande pilar da inteligência.

Pensar

Antes de relacionar o pensamento com a inteligência virtual, vamos ver a definição do termo “pensar”. Recorremos a um dicionário, que nos dá dois significados:

  1. pensar: submeter (algo) ao processo de raciocínio lógico; exercer a capacidade de julgamento, dedução ou concepção.
  2. pensar: determinar pela reflexão.

Tendo em vista essas duas definições, podemos alterar o nosso questionamento inicial e fazer a seguinte pergunta: A IA pensa? Será que as máquinas submetem as suas ações ao processo de raciocínio lógico? Seria um computador capaz de julgar, deduzir ou determinar um resultado, através de reflexão?

Para essas três perguntas, a resposta é negativa. Computadores, máquinas e softwares não têm a capacidade de pensar de fato. Como, então, funciona a inteligência artificial?

Como funciona a IA de fato

De forma bem resumida, os computadores têm uma capacidade gigantesca de interpretação de padrões. O seu processamento também ocorre de uma maneira infinitamente superior ao de uma mente humana.

Para entender melhor esse ponto, imagine uma conta matemática com números extremamente longos. Enquanto uma pessoa levaria ao menos alguns minutos realizando os cálculos, anotando em rascunhos e utilizando técnicas, uma calculadora simples pode nos dar o resultado em segundos.

Isso ocorre devido aos padrões que esses dispositivos foram e são expostos, milhões de vezes. Os sistemas são capazes de categorizar variações praticamente infinitas, reconhecendo os elementos, como os números, e determinando os resultados.

É claro que esse processo não se limita a números, pois, os softwares já conseguem interpretar imagens, textos, áudios e, até mesmo, ações complexas, como em jogos de videogame, por exemplo.

Portanto, as máquinas são capazes de determinar, como dito na segunda definição do termo “pensar”, porém, não é através de reflexão, mas sim, da interpretação de repetidos padrões.

Um ser humano, normalmente, não tem essa mesma capacidade por possuir um potencial muito menor de armazenamento de dados. A memória das máquinas se dá por algoritmos, que são armazenados nos sistemas. Computadores não precisam “decorar”, como nós fazemos, eles apenas armazenam as informações, o que os possibilita aprenderem milhões de padrões variados.

Onde temos inteligência artificial

Por fim, vejamos alguns exemplos de aplicação da IA, atualmente presentes em nossa rotina.

Jogos

Os jogos eletrônicos, de videogame, celular e computador, são alguns dos melhores exemplos de aplicação da IA. A maioria dos games possui NPCs, que são “non-player characters”, em tradução, “personagens não jogáveis”, que não podem ser controlados pelo jogador. Portanto, esses personagens são controlados pelo software dos games, toda a sua programação é baseada em interpretar padrões e ações do jogador, podendo respondê-las de acordo.

Agricultura

Na agricultura já é bastante comum observarmos sistemas que utilizem de inteligência artificial para operarem. Eles utilizam câmeras e sensores para identificar as situações e agir de acordo com o detectado. Mudanças de temperatura e irrigação são duas das ações mais comuns.

Medicina

Uma outra área que começa a ver aplicações da IA é a medicina. Um exemplo dentre os mais comuns é o uso de computadores para interpretar imagens de exames e auxiliar em diagnósticos. Afinal, um dispositivo com milhões de imagens que correspondem a um determinado padrão deverá, sem problemas identificá-lo e fornecer uma possível resposta.

Veículos

Por fim, nosso último exemplo é o dos veículos automáticos, bastante verificado em alguns lugares do mundo. Os carros inteligentes utilizam dos sistemas de GPS e sensores para se locomoverem sozinhos pelas cidades. Há diversas aplicações, sobretudo na Europa e América do Norte, que mostram que o sistema é prático, seguro e deve crescer muito nos próximos anos.

Esperamos ter sanado todas suas dúvidas sobre inteligência virtual, principalmente a pergunta inicial que levantamos sobre como elas “pensam”. Para diversos outros assuntos no universo das mais variadas tecnologias, fique conectado conosco.

Fique por dentro

Receba as novidades no seu e-mail.

Encontre o plano ideal para você.

Veja os planos
Sair da versão mobile