Metaverso: O que é e Como Funciona?
Um conceito que tem se tornado popular nos últimos tempos, principalmente após declarações entusiasmadas do CEO do grupo Facebook, Mark Zuckerberg, é o do metaverso.
Porém, para leigos ou pessoas que não estão tão inseridas no mundo da tecnologia e nem das inovações da realidade virtual, esse tema parece bastante complexo. E é mesmo! Afinal, envolve uma série de conceitos que vão desde o consumo de entretenimento, até a experiência de compras no futuro!
Mas, nós não nos intimidamos por ele e fomos descobrir tudo sobre o tal “metaverso”. Acredite: essa tecnologia é uma coisa muito legal! E, agora, vamos dividir todo o nosso conhecimento sobre ela com você.
Fique por dentro de mais informações dessa nova tecnologia:
- O que é metaverso?;
- Como surgiu o conceito de metaverso?;
- Como funciona e para que serve o metaverso?;
- Onde os conceitos do metaverso estão sendo aplicados?;
- Qual a expectativa para o metaverso?;
- Como o metaverso irá impactar a economia?;
- O metaverso pode ser considerado a “realidade do futuro”?.
O que é metaverso?
Já vamos começar com uma tarefa bem complicada, que é a de explicar o que seria o metaverso. Mas, a dificuldade, em si, não se dá pelo tema e sim pelo fato de isso ser um conceito bem amplo.
Para definirmos de uma forma bem simples, ele seria uma espécie de ambiente virtual, que pode ser acessado e compartilhado por pessoas reais. É um upgrade da já conhecida realidade virtual.
A diferença entre os dois, se dá pela interação. Enquanto a realidade virtual promove uma imersão restrita ao computador, o metaverso propõe que você realmente “entre” nesse novo mundo, que é um universo virtual muito mais amplo.
Como surgiu o conceito de metaverso?
Esse conceito surgiu, inicialmente, em 1992, em um romance de “ficção científica” chamado Snow Crash, de Neal Stephenson. Foi ele que criou o termo, se referindo a um modelo de realidade virtual, com um mundo completo, em 3D, que era habitado por avatares de pessoas reais.
Foi daí que a premissa do metaverso surgiu e esse início contribui para a compreensão do tema. A proposta, em suma, é de uma realidade alternativa, criada virtualmente, onde existe a possibilidade de interagir com pessoas reais, mas por meio de avatares.
O metaverso já está em ação e é facilmente reconhecido nos jogos que propõem a imersão em um mundo digital, em que os players andam, interagem e atuam, interferindo diretamente com o que os rodeia e com outras pessoas que compartilham daquele ambiente virtual.
Como funciona e para que serve o metaverso?
Apesar de ser um bom exemplo para reconhecer a utilização do conceito em termos práticos, não é apenas nos jogos que o metaverso está se tornando útil e nem só por eles que o interesse no tema vem aumentando. E a pandemia de Covid-19 que afetou o mundo todo tem muita participação nisso.
Com a necessidade de trabalhar, estudar e se relacionar remotamente, se tornou gritante o interesse por interações que fossem cada vez mais realistas. Mesmo porque, todos viram que é realmente possível, apesar de não ser fácil, desenvolver atividades e criar conexões estritamente virtuais.
Entretanto, o ser humano é, essencialmente, um ser social. Logo, faz falta para nós o mínimo de estímulo e sensação de relacionamento com outros humanos. E, nesse sentido, a realidade virtual comum peca. Mas, o metaverso pode ser a alternativa que resolve essa situação.
Os investimentos nessa tecnologia buscam tornar-se as interações online mais realistas e as gigantes do setor já estão investindo nessa construção. Facebook, Google, Microsoft, já tem setores integralmente dedicados na pesquisa e desenvolvimento desse tema. E isso não servirá apenas para melhorar o relacionamento humano.
A expectativa é que o conceito de imersão e realidade aumentada contribua para otimizar experiências de compra e venda, estreitar o uso de redes sociais e tornar o entretenimento ainda mais interessante.
Onde os conceitos do metaverso estão sendo aplicados?
Nós citamos que algumas gigantes da tecnologia já estão investindo pesadamente no desenvolvimento do conceito de metaverso, justamente para poder ampliar o seu escopo de uso para muitas áreas.
Aliás, algumas delas já estão por aí, provavelmente você até usa, e ainda não se deu conta, justamente por não conhecer profundamente o tema. Quer ver só?
Jogos
Roblox, Minecraft e Fortnite são boas ilustrações de como essa tecnologia torna a experiência dos usuários muito mais interessante, promovendo essa aproximação entre o real e o virtual. Quer um exemplo?
Em abril de 2020, o rapper americano Travis Scott escolheu o Fortnite para lançar a sua nova música. Mas não um espaço que imitasse o jogo, nem uma decoração que remetesse ao tema. Ele literalmente fez um show dentro do Fortnite, para milhões de pessoas, que se reuniram em volta de um palco digital e assistiram um avatar do rapper. Ariana Grande, em setembro, repetiu o feito.
Entenda: os dois artistas facilmente encheriam estádios, principalmente para lançar uma novidade. Mas, fatores externos, como a pandemia, por exemplo, impediriam que isso acontecesse. É aí que o metaverso se tornou uma alternativa concreta e, acima de tudo, viável.
Conglomerado Facebook para redes sociais
Zuckerberg disponibilizou um contingente de 10 mil especialistas em realidade virtual nas instalações do grupo Facebook, para trabalhar, especificamente, no desenvolvimento de um metaverso voltado para a experiência nas redes sociais. Em dinheiro, já foram US$50 milhões na empreitada.
E o que ele quer, é justamente colocar suas empresas na vanguarda da utilização cotidiana do conceito, proporcionando aos usuários das redes uma experiência de convívio virtual que, em suma, funcionaria como uma alternativa para os encontros físicos.
Microsoft
No Vale do Silício as pesquisas sobre o tema também estão a todo vapor. Inclusive, a Microsoft também está na corrida para aplicar os conceitos em seus lançamentos, focando, principalmente, na criação de um “metaverso empresarial”.
Aqui, voltamos ao que foi dito um pouco mais acima, quando explicamos como a pandemia chamou a atenção para a necessidade de uma interação mais dinâmica, no momento em que o trabalho remoto se tornou uma realidade.
Melhorar processadores, infraestrutura, ambiente digital, blockchain, criptomoedas, tudo isso é foco da gigante da tecnologia.
Quem também tá na corrida para a inserção do metaverso como um recurso extra de utilização, é o Google. Suas equipes estão empenhadas na criação e desenvolvimento do extraordinário Projeto Starline.
Será pelas “mãos” do Google que a holografia entrará em voga, considerando que a proposta do Starline é tornar real a possibilidade de videochamadas holográficas entre os participantes.
Grifes de moda
Grifes famosas do mundo da moda, como Hermès, Burberry e Valentino já apostam na realidade virtual para mostrar as suas peças em uso. A interação dos desfiles passou a ser digital e o metaverso é a pedra fundamental para garantir a experiência luxuosa que esse mundo propõe.
Outro exemplo da aplicação do conceito, com orientação voltada para vendas, é a parceria entre a NVIDEA e a sua Omniverse, a plataforma digital criada, justamente, para promover “encontros” no mundo 3D.
É a real conexão entre o mundo físico e o online, com empresas como BMW, que a utilizam para mostrar suas fábricas, ou a Ericsson, que usa o recurso para simular, em tempo real, a propagação das ondas de 5G em ambientes urbanos mais densos.
Qual a expectativa para o metaverso?
Quando as tecnologias que promovem a aplicação do metaverso estiverem “prontas” e em funcionamento, serão pouquíssimas as ações que não poderão ser otimizadas com o seu uso.
Isso é o que justifica as grandes empresas de tecnologia do mundo já estarem correndo contra o tempo para sair na frente na produção e aplicação do conceito em realidade.
Desde conferências mundiais, com participantes de todos os países, até encontros casuais com amigos, tudo isso será possível com a utilização de um ambiente virtual. Aliás, se formos pensar de modo prático, já é. Mas com o metaverso será ainda mais “real” e interativo.
Afinal, suas características principais, que envolvem justamente maior interação e realismo é o que irá revolucionar a tecnologia do virtual e conectá-lo com o mundo físico em que vivemos.
Como o metaverso irá impactar a economia?
Nas áreas onde o metaverso já está sendo aplicado, o ganho econômico se mostra extraordinariamente positivo.
Se quiser entender em termos reais e voltando a um dos exemplos que demos anteriormente, o show exclusivamente digital de Travis Scott no Fotnite garantiu cerca de US$20 milhões ao cantor. Isso, sem contar o impacto direto na publicidade e o tanto que esse valor se multiplicou em especulação.
A realidade virtual proposta pelo metaverso é, justamente, criar um mundo paralelo. Desde o investimento na customização de avatares, até entradas para um pub digital, tudo isso irá gerar uma economia, também, paralela.
É por isso que algumas das grandes empresas de tecnologia, como a Microsoft, já está investindo nesse âmbito. Segurança de dados e transações financeiras serão temas diretamente ligados ao sucesso do metaverso.
O metaverso pode ser considerado a “realidade do futuro”?
O metaverso não só pode ser considerado a realidade do futuro, como ele é, determinantemente, a tal realidade do futuro. Afinal, o que ele propõe é justamente uma mudança em tudo o que conhecemos a respeito de alternativas digitais, com a proposta que vai muito além de tudo o que já se utiliza em imersão e experiência.
E agora que você já sabe mais sobre o tema, compreendeu suas aplicações e sabe que o conceito irá se expandir com ainda mais velocidade e potência, vale a pena ficar atento!
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