Cidades inteligentes: como será o futuro urbano?
Há um bom tempo, as mais variadas tecnologias estão presentes em nosso dia a dia. Cada vez mais utilizamos de recursos tecnológicos diversos em muitas atividades. Os avanços tecnológicos são constantes, tanto de recursos existentes quantos novos que surgem periodicamente.
O TudoTecnologia preparou essa publicação para falar um pouco sobre algo que muitas vezes vemos em obras de ficção, mas de maneira concreta. Você já ouviu falar em cidades inteligentes? Muitas vezes vemos esse conceito em filmes, séries e desenhos, aplicado de maneira fantasiosa, com carros voadores e recursos ainda inimagináveis. Porém, cada vez mais vemos a possibilidade de se iniciar a aplicação do termo na prática.
Navegue pelos tópicos que criamos:
O que são cidades inteligentes
Antes de mais nada, vamos iniciar com a definição do conceito. Em suma, podemos dizer que uma cidade inteligente é aquela que utiliza de recursos tecnológicos, como a interconexão de dispositivos, para o seu funcionamento. Como resultado, há a otimização da qualidade de vida da população, facilitando tudo o que é possível.
Portanto, nas também chamadas “smart cities” há a aplicação de inúmeros recursos tecnológicos a fim de tornar tudo mais prático aos cidadãos. Todavia, tenha em mente que não basta a ampla aplicação da tecnologia. O conceito, em sua teoria, defende o equilíbrio entre avanço tecnológico e redução de impactos ambientais, apenas assim podemos ter como resultado pleno o aumento da qualidade de vida.
Afinal, de pouco adiantaria facilitar as atividades com tecnologia se o planeta for totalmente devastado pelo avanço dos recursos. Podemos dizer ainda que o desenvolvimento e aplicação prática do conceito preveem um futuro de muito progresso. Um cenário de uma cidade inteligente totalmente funcional tem economia inteligente, governo eficiente, pessoas capacitadas, meio ambiente preservado e um estilo de vida que acompanhe tudo isso.
Principais características que devemos ter em uma cidade inteligente
Confira agora uma listagem das principais características e recursos que devem estar presentes em uma smart city:
- Sistemas interconectados, desde o trânsito, até estabelecimentos comerciais, públicos e residências;
- Transporte público altamente eficiente, também utilizando da interconexão com os sistemas;
- Medidas ambientais amplamente aplicadas, de forma eficiente, tais como projetos de sustentabilidade, coleta seletiva, reciclagem, uso correto dos recursos naturais, dentre outras;
- Processos 100% digitalizados em todos os meios possíveis, facilitando as atividades da população;
- Informação e educação 100% democratizadas, disponíveis para todos de forma igualitária;
- Eficientes meios de comunicação, desenvolvidos, interconectados e aplicados;
- Internet gratuita e eficiente em praticamente todos os locais, em especial nos públicos;
- Moderna infraestrutura em toda a cidade, aplicando conceitos como o de Inteligência Artificial, por exemplo. Almeja-se sistemas completos e integrados, desde a iluminação pública até monitoramento completo das vias. Preza-se pela segurança de todos, utilizando de tecnologia eficiente para evitar adversidades;
- Economia de qualidade, se desenvolvendo constantemente;
- Estabilidade social e coexistência em harmonia entre toda a população. Por mais que pareça utópico, esse é um dos objetivos previstos pelo gigantesco aumento da qualidade de vida.
A origem da ideia e alguns exemplos de aplicação
Por mais que a perspectiva de desenvolvimento das cidades de inteligentes seja bem recente, o termo surgiu há um certo tempo. Nos anos 90, a velocidade dos avanços tecnológicos era algo difícil de se compreender. Portanto, utilizou-se pela primeira vez “cidade inteligente”, utilizado para designar políticas de planejamento urbano que tentavam acompanhar os avanços da tecnologia. Logo, empresas de tecnologia passaram a utilizar do termo para promover serviços e produtos que focavam em desenvolvimentos na infraestrutura urbana.
Cada vez mais, tivemos avanços que revolucionaram a tecnologia, e o mundo. Sendo assim, a ideia de cidade inteligente evoluiu junto com os recursos. Hoje, o conceito é muito mais completo e prevê aplicações mais específicas, como você acabou de ver conosco.
Confira agora 3 breves exemplos de cidades que iniciaram muito bem a aplicação do conceito de “smart city”. Ainda não há o amplo desenvolvimento, na totalidade que descrevemos, porém, temos a tecnologia melhorando muito a qualidade de vida da população nas seguintes cidades:
- Tóquio, Japão: altamente tecnológica, apresenta diversos sistemas automatizados, utiliza a energia elétrica de forma consciente e eficiente. Muitas tarefas são otimizadas pela tecnologia e a ecologia é focada em muitos âmbitos;
- Nova Iorque, EUA: alguns dos melhores exemplos da qualidade de vida ampliada em Nova Iorque é a disponibilidade da conexão de internet de qualidade em toda a cidade, para todos e o monitoramento completo de todo o trânsito da cidade. Além disso, as escolas contam com avançados sistemas de segurança, automatizados e eficientes;
- Amsterdã, Holanda: aqui, temos um foco gigantesco em projetos sustentáveis, que são incentivados pelo governo e praticados por boa parte da população. Ademais, temos a aplicação de várias tecnologias em muitos setores, com destaque para a geração de energia, cada vez mais eficiente, econômica e ecológica.
Internet das Coisas e 5G
Outros dois conceitos, que já vimos juntos aqui mesmo no TudoTecnologia, e se aplicam ao conceito de cidades inteligentes são: Internet das Coisas e 5G. Vamos relembrar a definição de cada um e ver como eles auxiliam as smart cities.
Internet das Coisas
Internet das Coisas, em inglês, Internet of Things, ou IoT, define a interconexão de diversos dispositivos via recursos tecnológicos. O conceito surgiu em 1999, nos EUA e o seu desenvolvimento prevê grandes aplicações. Atualmente, já temos muitos sistemas que podem ser encaixados na teoria da IoT. Em suma, eles tentam ser o mais autônomo possível, facilitando o controle das pessoas em diversos setores.
5G
O 5G é a quinta geração de redes móveis, sendo o sucessor do 4G. Apesar de criado em 2013, ele começou a ser aplicado em 2019, na Coreia do Sul. Atualmente, o assunto está em alta no Brasil, onde há previsões de aplicação ainda em 2022. Em resumo, teremos internet em dispositivos móveis muito mais rápida, estável e eficiente. A nova geração das conexões prevê significativas mudanças na forma como navegamos no dia a dia.
A relação com as cidades inteligentes
Os dois conceitos estabelecem uma relação entre si, uma vez que o 5G deve proporcionar conexões eficientes, velozes e estáveis, possibilitando amplas aplicações da Internet das Coisas.
Além disso, como vimos anteriormente, uma das características que mais deve ser marcante nas cidades inteligentes é, basicamente, a definição da Internet das Coisas, a interconexão de dispositivos.
Portanto, podemos dizer que o 5G permite a aplicação da IoT que, por sua vez, possibilita o desenvolvimento pleno das smart cities.
Em conclusão, podemos dizer que a ideia das cidades inteligentes é mais uma que surge em um contexto de desenvolvimentos tecnológicos constantes. A tecnologia urbana deve evoluir cada vez mais e devemos ter uma ampliação de todas as teorias que vimos nascerem ao longo dos anos.
É provável que no futuro a grande maioria das cidades, pelo menos as grandes, seja uma smart city. No mais, mantenha-se sempre conectado conosco para novidades variadas em todo o universo tecnológico.